São 27 usinas, com 679 megawatts de capacidade máxima, suficiente para atender uma cidade de 1,5 milhão de habitantes.
Elas estão concentradas no Nordeste, onde, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE) a população poderia estar atualmente racionando energia elétrica caso não houvesse tantas usinas eólicas na região.
A Cemig foi a primeira concessionária brasileira a instalar uma usina eólica conectada ao sistema elétrico integrado, a Usina Eólica Experimental de Camelinho, localizada em Gouveia (MG), na década 90.
Para o superintendente de Tecnologia e Alternativas Energéticas da Cemig, Carlos Renato França Maciel, com investimentos, incentivos e foco no desenvolvimento de novas tecnologias para geração de energia elétrica, o Brasil pode dar um grande passo para o fim da dependência da hidrologia e elevar o grau de confiabilidade do sistema elétrico.
“Essa alternativa energética tem margem de crescimento muito grande para os próximos anos e a Cemig acredita que o caminho para um sistema elétrico mais confiável passa por investimentos e pesquisas de geração eólica e solar”, afirma.
A empresa Renova, braço da Cemig para investimentos em energias renováveis, é responsável pela operação do maior parque eólico da América Latina, o Alto Sertão I, no interior da Bahia.
Além da energia eólica, opera pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e, no leilão de energia fotovoltaica realizado pelo governo federal no final do mês passado, a empresa viabilizou, em conjunto com a SunEdison, a implantação de dois parques solares com capacidade 60 MW e início de comercialização previsto para agosto de 2017.