Somente este ano serão 4 mil novos postos de trabalho e até 2020 mais 110 mil.
Os números previstos são resultado do boom do setor que começou a se desenhar este ano e se intensificará em 2017, explica Rodolfo Meyer, diretor do Portal Solar.
"Temos três fatores que contribuem para isso: a alta na conta de luz, o barateamento dos equipamentos em função de avanço tecnológico e a queda do dólar", diz Rodolfo. Segundo ele, de janeiro para cá, aumentou o número de instalações de placas fotovoltaicas, e a quantidade de empresas do segmento cadastradas no Portal Solar dobrou de 700 para 1.400.
A área líder na perspectiva de criação de vagas é a geração compartilhada, no qual uma infraestrutura de captação de energia solar é instalada numa casa ou estabelecimento e ligada ao sistema nacional de energia elétrica. Só nesse modelo, a projeção é de pouco mais de 80 mil empregos, 75% relacionados a atividades técnicas. "As empresas que prestam esse tipo de serviço se caracterizam por serem locais, ou seja, esses empregos devem ser bem distribuídos ao redor de todo o país", conta o diretor do Portal.
Ainda, a geração centralizada e a indústria especializada devem ser responsáveis por entre 15 e 20 mil e 5 e 10 mil novos postos, respectivamente. A primeira diz respeito a grandes usinas de energia solar, cujo maior potencial de instalação fica no sertão nordestino; a segunda, a fábricas e demais empresas da cadeia produtiva, com grande demanda de mão de obra extremamente qualificada.
Fonte: Portal Solar e Pressworks