Atualmente são 23.175 sistemas conectados à rede, que representam mais de R$ 1,6 bilhão em investimentos acumulados.
O Brasil acaba de atingir a marca histórica de 200 megawatts (MW) de potência instalada em sistemas de microgeração e minigeração distribuída solar fotovoltaica instalados em residências, comércios e serviços, indústrias, edifícios públicos e na zona rural.
Pela primeira vez desde 2012, quando foi estabelecida pela ANEEL a regulamentação que rege o segmento, os consumidores dos setores de comércio e serviços passaram a liderar o uso da energia solar fotovoltaica, com 43,1% da potência instalada no País, seguidos de perto por consumidores residenciais (39,0%), que passaram da primeira para a segunda posição. Na sequência, estão as indústrias (7,8%), consumidores rurais (5,4%), poder público (4,2%) e outros tipos, como serviços públicos (0,6%) e iluminação pública (0,04%).
Em números de sistemas instalados, os consumidores residenciais estão no topo da lista, representando 78% do total. O alto valor é explicado pela potência reduzida dos sistemas, já que as residências consomem menos energia elétrica ao longo de um ano do que comércios, indústrias ou edifícios públicos. Em seguida, aparecem as empresas dos setores de comércio e serviços (15,6%), consumidores rurais (2,9%), indústrias (2,3%), e outros tipos, como iluminação pública (0,2%) e serviços públicos (0,03%).
Atualmente, o Estado de Minas Gerais lidera o ranking nacional, com 50,7 MW, representando 24,3% da potência instalada no País, seguido pelo Rio Grande do Sul com 30,2 MW (14,5%), São Paulo com 26,8 MW (12,8%), Ceará com 12,8 MW (6,2%) e Santa Catarina com 12,0 MW (5,8%).
Fonte: O Debate