Energia gerada nas residências, no comércio, na indústria e no campo ajuda a reduzir o valor da cont
O sistema de geração distribuída brasileiro está em crescimento e já possui 11.380 unidades geradoras, com potência instalada de 130.649 kW, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Minas Gerais é o estado que mais tem produtores – são 2.409 ligações, sendo 2.329 na área de concessão da Cemig, com potência instalada de 26.210 kW.
A tecnologia fotovoltaica é a mais utilizada por consumidores residenciais e comerciais, devido a sua atratividade técnica e financeira porque pode ser instalado em telhados e quintais com muita facilidade. Outra vantagem é que pode ser migrado de uma instalação para outra, o que facilita muito para os usuários dos centros urbanos.
Como funciona a geração distribuída
Muitas vezes, a energia produzida pelo consumidor vai além da que ele consome. A diferença a mais acaba virando uma espécie de crédito, a ser utilizado posteriormente. O cálculo é simples: a energia produzida pela unidade de geração distribuída é injetada na rede da distribuidora, que, por sua vez, distribui esta energia pelo seu sistema. O consumidor receberá um bônus em kWh, que pode ser abatido no mês seguinte ou ser acumulado. Os créditos de energia continuam válidos por 60 meses.
De acordo com a Aneel, há ainda a possibilidade de o consumidor utilizar esses créditos em outras unidades, previamente cadastradas e dentro da mesma área de concessão da companhia energética. Porém, essa outra unidade precisa estar registrada em um mesmo CPF.